Fukuyama no Roda Viva
Ontem à noite, na TV Cultura foi exibido o Roda Viva com o Francis Fukuyama.
A bancada de entrevistadores incluiu Demétrio Magnoli, Fabio Santos, da finada Primeira Leitura, Jaime Pinsky e outros.
Algumas observações do entrevistado: a idéia de o governo Bush querer como bandeira principal de sua política externa a promoção da democracia é má, é contraproducente, pois Bush tem péssima imagem internacional, especialmente no Oriente Médio, principal palco de suas ações ‘democratizantes’; segundo Fukuyama, a democracia passa a ser vista como coisa de americanos, coisa do Bush, logo, uma má-idéia. O surgimento de máfias deve-se, principalmente à ausência de Estado, à falha do governo em promover justiça e ordem; Fukuyama pede mais Estado em regiões carentes. A União Européia encarna melhor o ideal de democracia do que os EUA. Os intelectuais devem ter participação efetiva no debate público; ausentar-se desse debate, deixando toda a tarefa do pensar o governo e o Estado para os políticos e o mercado seria irresponsabilidade.
E por aí vai...
Nada mal para quem sempre foi visto como um ideólogo hardcore do neoliberalismo satânico dos EUA, não é?
Para efeito de comparação: ele foi duramente questionado pelos entrevistadores e foi confrontado com aspectos dúbios e aparentemente incoerentes de seu pensamento nas questões formuladas pelo Demétrio Magnoli, à exemplo do que este fez no mesmo programa a algumas semanas com o Tariq Ali, mas, ao contrário deste último, não perdeu a linha em instante algum e respondeu a todas as perguntas com calma e solicitude.
A bancada de entrevistadores incluiu Demétrio Magnoli, Fabio Santos, da finada Primeira Leitura, Jaime Pinsky e outros.
Algumas observações do entrevistado: a idéia de o governo Bush querer como bandeira principal de sua política externa a promoção da democracia é má, é contraproducente, pois Bush tem péssima imagem internacional, especialmente no Oriente Médio, principal palco de suas ações ‘democratizantes’; segundo Fukuyama, a democracia passa a ser vista como coisa de americanos, coisa do Bush, logo, uma má-idéia. O surgimento de máfias deve-se, principalmente à ausência de Estado, à falha do governo em promover justiça e ordem; Fukuyama pede mais Estado em regiões carentes. A União Européia encarna melhor o ideal de democracia do que os EUA. Os intelectuais devem ter participação efetiva no debate público; ausentar-se desse debate, deixando toda a tarefa do pensar o governo e o Estado para os políticos e o mercado seria irresponsabilidade.
E por aí vai...
Nada mal para quem sempre foi visto como um ideólogo hardcore do neoliberalismo satânico dos EUA, não é?
Para efeito de comparação: ele foi duramente questionado pelos entrevistadores e foi confrontado com aspectos dúbios e aparentemente incoerentes de seu pensamento nas questões formuladas pelo Demétrio Magnoli, à exemplo do que este fez no mesmo programa a algumas semanas com o Tariq Ali, mas, ao contrário deste último, não perdeu a linha em instante algum e respondeu a todas as perguntas com calma e solicitude.
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