Faz Sentido...
Então quer dizer que até que enfim encontraram uma das versões de ‘O Grito’, de Edward Munch, que fora roubado de um museu na Noruega em 2004?
Bom.
Os especialistas dizem que mais cedo ou mais tarde as telas ( também havia sido roubada uma outra tela, ‘Madonna’, do mesmo Munch, na mesma ocasião ) acabariam aparecendo, pois se trata de pinturas muito famosas para poderem ser revendidas no mercado de arte.
Ninguém correria o risco de pagar por um objeto de roubo tão notório e procurado, dizem eles.
Faz sentido.
Mas o que eu acho digno de nota é que o símbolo maior, talvez, da angústia do homem nas artes visuais apareça em um momento tão propício; não poderia haver uma manifestação mais pungente do acaso, à guisa de comentário, para o atual estado das relações e da realidade da vida moderna cotidiana do que o surgimento, das brumas do esquecimento, do vortex misterioso da esperança, desse símbolo do desespero, do total pânico frente ao estado de coisas ao nosso redor que é essa tela.
Quanta coisa já foi dita a respeito da ( des )figura que clama por sentido e socorro em meio ao remoinho de cores que parecem derreter a realidade circunstante. Esse súbito reaparecimento é um sinal do acaso, também conhecido como divindade, do que podemos esperar desses dias de Ahmadinejad, Hezbollah, Lula, PCC, e um infinito etc ( complete a seu próprio gosto, querido leitor ).
A nós, que ou silenciamos ou sussurramos preces, a vida responde com O Grito.
De pânico, de pavor e de incompreensão.
Parece que não vamos conseguir que o acaso, Deus, ou o que for receba e dê solução à nossa angústia furtiva; é óbvio demais que a culpa é nossa, não será possível enganar a vida por muito tempo.
Mais dia, menos dia ela vomita de volta nossas esperanças covardes e imóveis.
Burrice e covardia, sobretudo a intelectual, não encontram mercado no futuro.
Bom.
Os especialistas dizem que mais cedo ou mais tarde as telas ( também havia sido roubada uma outra tela, ‘Madonna’, do mesmo Munch, na mesma ocasião ) acabariam aparecendo, pois se trata de pinturas muito famosas para poderem ser revendidas no mercado de arte.
Ninguém correria o risco de pagar por um objeto de roubo tão notório e procurado, dizem eles.
Faz sentido.
Mas o que eu acho digno de nota é que o símbolo maior, talvez, da angústia do homem nas artes visuais apareça em um momento tão propício; não poderia haver uma manifestação mais pungente do acaso, à guisa de comentário, para o atual estado das relações e da realidade da vida moderna cotidiana do que o surgimento, das brumas do esquecimento, do vortex misterioso da esperança, desse símbolo do desespero, do total pânico frente ao estado de coisas ao nosso redor que é essa tela.
Quanta coisa já foi dita a respeito da ( des )figura que clama por sentido e socorro em meio ao remoinho de cores que parecem derreter a realidade circunstante. Esse súbito reaparecimento é um sinal do acaso, também conhecido como divindade, do que podemos esperar desses dias de Ahmadinejad, Hezbollah, Lula, PCC, e um infinito etc ( complete a seu próprio gosto, querido leitor ).
A nós, que ou silenciamos ou sussurramos preces, a vida responde com O Grito.
De pânico, de pavor e de incompreensão.
Parece que não vamos conseguir que o acaso, Deus, ou o que for receba e dê solução à nossa angústia furtiva; é óbvio demais que a culpa é nossa, não será possível enganar a vida por muito tempo.
Mais dia, menos dia ela vomita de volta nossas esperanças covardes e imóveis.
Burrice e covardia, sobretudo a intelectual, não encontram mercado no futuro.
1 Comments:
Belo artigo Renato. Deixo trecho do que foi publicado em meu blog hoje:
"Caminho aberto na Câmara dos Deputados para que possa ser votado a proposta de emenda constitucional que institui a obrigatoriedade de voto aberto em plenário"
Aguardo sua visita
www.blogdopatrick.blogspot.com
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