quinta-feira, julho 27, 2006

On The Rocks

Um jogaço!
Foi isso o que se viu nesta noite de quarta-feira entre São Paulo e Chivas Guadalajara no Estádio Jalisco, no México, pela semi-final da Libertadores. Ok, eu apostei no Danilo pra decidir o jogo e errei.
Não decidiu. Mas também não jogou mal. Fez uma partida regular, aquém do que pode fazer, mas vejo uma melhora em seu desempenho.
Mas o time do São Paulo fez uma bela partida, parecendo estar em casa, em pleno Morumbi. Marcação adiantada, obrigando os zagueiros a jogar, o meio-campo bem postado, com Mineiro preciso como sempre e Josué, mais uma vez sendo um leão em campo. Júnior surpreendeu, participando muito bem da armação, não como de costume, como um elemento surpresa ao revezar com Danilo, mas assumindo a função principal de armador do time. Ricardo Oliveira e, principalmente Leandro dando muito trabalho para a defesa mexicana, com o apoio constante de Souza, que foi decisivo também na cobertura da zaga. Aloísio também entrou bem no time ( melhor que Lenílson ), e conseguiu o pênalty convertido por Rogério Ceni, agora o maior goleiro artilheiro da história, para além de qualquer discussão estatística.
Enfim, um desempenho como o time não tinha apresentado ainda no ano. E no momento certo, contra o adversário mais perigoso até agora.
Mas o que definiu a vitória ( e a provável classificação para a sexta final de Libertadores, a se repetir esse desempenho no próximo dia 02 no Morumbi ) foi a frieza ( não confundir com desinteresse ) demonstrada pela equipe durante todo o jogo ao não se afobar, não cair em provocação e não perder a concentração após um gol corretamente anulado pelo árbitro no primeiro tempo.
Uma vitória da experiência e da técnica. Engrandecida, é bom que se diga pelo bom futebol demonstrado pelo Chivas, que é um time muito perigoso e deve ser olhado com respeito no jogo da volta.
Mas foi uma vitória de campeão, para dar moral.