Estádios Fantasmas
Na madrugada de domingo para segunda-feira, esta última, estava eu assistindo o Sunday Night Football, na ESPN, um jogaço entre o New York Giants e o Chicago Bears ( deu Bears, de virada ), quando uma informação, dada pelo comentarista Paulo Antunes ( em meio a latidos...) me chamou muito a atenção.
Esse jogo valeu pela décima rodada da NFL, que conta com 32 equipes. Pois bem: o Paulo Antunes, comentando o fato de que o estádio estava lotado, deu a informação de que todos os jogos de todas as rodadas até esta décima haviam conseguido lotação máxima esgotada. Ou seja: 160 jogos com estádio lotado.
E com 3 dias de antecedência. Em estádios grandes, para mais de 50,000 pessoas.
Talvez a facilidade de comprar por telefone ou pela Internet, talvez pela alta qualidade do espetáculo oferecido, talvez pelos estádios bonitos e confortáveis.
Não sei. Só entendo que é uma aula para nós, brasileiros.
Afinal, eles, os americanos, têm no mínimo mais outras duas paixões nacionais: o basquete e o baseball, enquanto por aqui a atenção é altissimamente concentrada no futebol.
Para efeito de comparação do sucesso conseguido pelas associações em levar público aos estádios, vale a pena mencionar as estatísticas de média de público conseguidas no atual Campeonato Brasileiro.
Está sendo muito falada a disputa entre o São Paulo e o Atlético – MG pela conquista do maior público do ano.
O campeão de público na atualidade é o Atlético – MG, que está na segunda divisão(!), com um público de 57,851 pessoas na 31ª rodada, contra o Avaí, em 21 de Outubro, no Mineirão.
O São Paulo, que será o campeão da primeira divisão, vem logo atrás, com um público de 56,677, contra a Ponte Preta, em 2 de Novembro, no Morumbi.
Á primeira vista pode parecer que a disputa pode ser comparada com os públicos da NFL, certo? Errado.
A média de público do Atlético é de 28,683, enquanto a do São Paulo é de 18,920.
O Atlético é o de maior média de público, enquanto o São Paulo é apenas o 4º colocado, atrás de Grêmio e Internacional de Porto Alegre, com médias de 25,530 e 21,520 pessoas por jogo como mandantes, respectivamente.
E não existe outro esporte de massas no Brasil, além do futebol.
Por que, então. Tanta disparidade nos números de freqüentadores de estádios entre os EUA e o Brasil?
O diagnóstico é óbvio? Mas e as soluções?
Esse jogo valeu pela décima rodada da NFL, que conta com 32 equipes. Pois bem: o Paulo Antunes, comentando o fato de que o estádio estava lotado, deu a informação de que todos os jogos de todas as rodadas até esta décima haviam conseguido lotação máxima esgotada. Ou seja: 160 jogos com estádio lotado.
E com 3 dias de antecedência. Em estádios grandes, para mais de 50,000 pessoas.
Talvez a facilidade de comprar por telefone ou pela Internet, talvez pela alta qualidade do espetáculo oferecido, talvez pelos estádios bonitos e confortáveis.
Não sei. Só entendo que é uma aula para nós, brasileiros.
Afinal, eles, os americanos, têm no mínimo mais outras duas paixões nacionais: o basquete e o baseball, enquanto por aqui a atenção é altissimamente concentrada no futebol.
Para efeito de comparação do sucesso conseguido pelas associações em levar público aos estádios, vale a pena mencionar as estatísticas de média de público conseguidas no atual Campeonato Brasileiro.
Está sendo muito falada a disputa entre o São Paulo e o Atlético – MG pela conquista do maior público do ano.
O campeão de público na atualidade é o Atlético – MG, que está na segunda divisão(!), com um público de 57,851 pessoas na 31ª rodada, contra o Avaí, em 21 de Outubro, no Mineirão.
O São Paulo, que será o campeão da primeira divisão, vem logo atrás, com um público de 56,677, contra a Ponte Preta, em 2 de Novembro, no Morumbi.
Á primeira vista pode parecer que a disputa pode ser comparada com os públicos da NFL, certo? Errado.
A média de público do Atlético é de 28,683, enquanto a do São Paulo é de 18,920.
O Atlético é o de maior média de público, enquanto o São Paulo é apenas o 4º colocado, atrás de Grêmio e Internacional de Porto Alegre, com médias de 25,530 e 21,520 pessoas por jogo como mandantes, respectivamente.
E não existe outro esporte de massas no Brasil, além do futebol.
Por que, então. Tanta disparidade nos números de freqüentadores de estádios entre os EUA e o Brasil?
O diagnóstico é óbvio? Mas e as soluções?
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