O Cara!
Rogério Ceni, goleiro do São Paulo Futebol Clube há 16 anos e 700 jogos, com 66 gols na carreira ( 43 de falta e 23 de pênalty ), sendo o maior artilheiro entre os goleiros em toda a história do futebol mundial, Campeão Paulista, do Torneio Rio-São Paulo, de alguns torneios internacionais, da Copa doMundo, da Libertadores da América e do Mundial Interclubes, talvez o maior ídolo da história do maior clube de futebol do Brasil e um dos 3 ou 4 maiores do mundo, esse sujeito foi o entrevistado do programa Roda Viva desta segunda, na Rede Cultura.
Foi uma ótima entrevista, apesar de o time de entrevistadores estar aquém do que seria possível – Armando Nogueira e Paulo Vinícius Coelho, ou Paulo César Vasconcelos, ou Alberto Helena Jr, ou Tostão, ou Daniel Piza, ou Juca Kfouri, qualquer um desses poderia estar presente no lugar, por exemplo, da péssima Marília Ruiz ou Luiz Gonzaga Belluzo ( que até que não foi mal, não; muito pelo contrário, apesar de não ser um especialista ).
Rogério confirmou sua fama de ser um cara de personalidade, bocudo até. Ao contrário de a maioria de seus colegas de profissão, não tenta parecer diplomático ou conciliador, não tenta posar de ‘rapaz legal’.
Fala o que pensa. E ele pensa.
Bateu na imprensa esportiva, dizendo que a maioria dos cadernos esportivos dos grandes jornais não merecem ser lidos, no que está coberto de razão, e elogiou o jornal Lance! ( do que eu discordo ); bateu duro nos governantes do País, afirmou ter votado em Geraldo Alckmin (yeah!!!), criticou os jogadores em geral por causa de seu desinteresse dos seus próprios direitos, afirmou ser contra greves de silêncio como as que estão em voga nos rivais Palmeiras e Corinthians, dizendo, inclusive, que foi contra a greve do mesmo tipo levada a cabo pelo elenco do São Paulo quando da disputa do Mundial Interclubes em Yokohama, em dezembro de 2005.
E, melhor de tudo, cobrou da população brasileira uma atenção e preocupação no que diz respeito aos rumos políticos, econômicos e sociais do País da mesma intensidade dispensada àquelas relacionadas ao futebol:’Nunca vi ninguém na porta do Palácio do Planalto pra bater em governante quando ele faz besteira’, disse, referindo-se aos baderneiros que costumam recepcionar jogadores com violência em aeroportos pelo país.
Só refugou quando perguntado sobre Ricardo Teixeira: disse que não tinha elementos para formar uma opinião pois não o conhecia pessoalmente, que Ricardo Teixeira nunca havia lhe feito nada de mal, etc...
Sei...
Não quis se indispor com o chefão da CBF em época de renovação na Seleção, isso, sim.
Mas o saldo foi altamente positivo.
Rogério é o cara.
Foi uma ótima entrevista, apesar de o time de entrevistadores estar aquém do que seria possível – Armando Nogueira e Paulo Vinícius Coelho, ou Paulo César Vasconcelos, ou Alberto Helena Jr, ou Tostão, ou Daniel Piza, ou Juca Kfouri, qualquer um desses poderia estar presente no lugar, por exemplo, da péssima Marília Ruiz ou Luiz Gonzaga Belluzo ( que até que não foi mal, não; muito pelo contrário, apesar de não ser um especialista ).
Rogério confirmou sua fama de ser um cara de personalidade, bocudo até. Ao contrário de a maioria de seus colegas de profissão, não tenta parecer diplomático ou conciliador, não tenta posar de ‘rapaz legal’.
Fala o que pensa. E ele pensa.
Bateu na imprensa esportiva, dizendo que a maioria dos cadernos esportivos dos grandes jornais não merecem ser lidos, no que está coberto de razão, e elogiou o jornal Lance! ( do que eu discordo ); bateu duro nos governantes do País, afirmou ter votado em Geraldo Alckmin (yeah!!!), criticou os jogadores em geral por causa de seu desinteresse dos seus próprios direitos, afirmou ser contra greves de silêncio como as que estão em voga nos rivais Palmeiras e Corinthians, dizendo, inclusive, que foi contra a greve do mesmo tipo levada a cabo pelo elenco do São Paulo quando da disputa do Mundial Interclubes em Yokohama, em dezembro de 2005.
E, melhor de tudo, cobrou da população brasileira uma atenção e preocupação no que diz respeito aos rumos políticos, econômicos e sociais do País da mesma intensidade dispensada àquelas relacionadas ao futebol:’Nunca vi ninguém na porta do Palácio do Planalto pra bater em governante quando ele faz besteira’, disse, referindo-se aos baderneiros que costumam recepcionar jogadores com violência em aeroportos pelo país.
Só refugou quando perguntado sobre Ricardo Teixeira: disse que não tinha elementos para formar uma opinião pois não o conhecia pessoalmente, que Ricardo Teixeira nunca havia lhe feito nada de mal, etc...
Sei...
Não quis se indispor com o chefão da CBF em época de renovação na Seleção, isso, sim.
Mas o saldo foi altamente positivo.
Rogério é o cara.
1 Comments:
Boa tarde, gosto muito do seu Blogue e acho importante ter uma fonte confiável sobre vários assuntos importantes, que as vezes são deixados de lado pela mídia. Sou Mauro, estudante de jornalismo e gostaria de convida-lo a dar uma passada no meu Blogue, e ver o que acha...
http://diadejogo.blog.terra.com.br
Obriagado!!!!
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