Sem Saída?
A situação no Oriente Médio começa a tomar ares de guerra permanente. Os novos acontecimentos na região dão a impressão de que não é possível uma coexistência pacífica entre judeus e muçulmanos, árabes e israelenses, entre sunitas e xiitas, etc, etc.
Enquanto Israel invade o Líbano em retaliação ao sequestro de dois de seus soldados e inflinge sérios danos ao País ( já se fala em mais de US$ 500 milhões, sem contar prejuízos com turismo e comércio ), os líderes dos países árabes dão declarações condenando as ações do Hezbollah, autor dos sequestros. Boa, essa atitude? Um ato desinteressado que demonstra visão mais além do que o imediato? Pode até ser, mas a verdade é que esses líderes têm um cálculo muito bem feito sobre as consequências desse apoio a Israel. O que eles visam, principalmente, é o não incremento de poder do Irã, principal aliado do Hezbollah, que já ganhou muita força no xadrez geo-político da região com o desmantelamento do regime sunita de Saddam Hussein no Iraque.
E é bom lembrar que, apesar dessa posição dos líderes, a opinião pública é esmagadoramente favorável ao grupo terrorista, em todos os países islâmicos.
Enquanto isso, no Iraque, líderes sunitas, antes inimigos mortais dos americanos e da ocupação do território iraquiano pelas forças da coalizão, sugerem que os americanos devem ficar por mais tempo no País, a fim de garantir a segurança deles próprios, os sunitas que governaram por décadas o País com Saddam.
Parece que o puro cálculo e ganho pessoal dão as cartas no jogo político da região.
E parece, também, que não há esperança de paz enquanto isso não mudar.
Enquanto Israel invade o Líbano em retaliação ao sequestro de dois de seus soldados e inflinge sérios danos ao País ( já se fala em mais de US$ 500 milhões, sem contar prejuízos com turismo e comércio ), os líderes dos países árabes dão declarações condenando as ações do Hezbollah, autor dos sequestros. Boa, essa atitude? Um ato desinteressado que demonstra visão mais além do que o imediato? Pode até ser, mas a verdade é que esses líderes têm um cálculo muito bem feito sobre as consequências desse apoio a Israel. O que eles visam, principalmente, é o não incremento de poder do Irã, principal aliado do Hezbollah, que já ganhou muita força no xadrez geo-político da região com o desmantelamento do regime sunita de Saddam Hussein no Iraque.
E é bom lembrar que, apesar dessa posição dos líderes, a opinião pública é esmagadoramente favorável ao grupo terrorista, em todos os países islâmicos.
Enquanto isso, no Iraque, líderes sunitas, antes inimigos mortais dos americanos e da ocupação do território iraquiano pelas forças da coalizão, sugerem que os americanos devem ficar por mais tempo no País, a fim de garantir a segurança deles próprios, os sunitas que governaram por décadas o País com Saddam.
Parece que o puro cálculo e ganho pessoal dão as cartas no jogo político da região.
E parece, também, que não há esperança de paz enquanto isso não mudar.
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